A velha frase, “sexo vende“, não reside especialmente quando se trata de campanhas da Calvin Klein. Mas é claro, sempre que há sexo na publicidade, quase sempre há certeza de ser uma controvérsia. Primeiro começou com a propaganda icônica de Calvin Klein Jeans de Brooke Shields, em 1980, que foi considerada excessivamente sexual por seu slogan, os anúncios de cerveja de Kate Moss e Mark Wahlberg na década de 90, e propagandas sexy da década de 2000 que passariam a ser banidas.
A marca tem uma longa história de cortejar a controvérsia através de suas imagens sexy e de risco. Descubra aqui 5 das campanhas mais polêmicas de Calvin Klein.
#1: Brooke Shields
Em um comercial dos anos 1980 da Calvin Klein, Brooke Shields, com 15 anos de idade, modela o jeans da marca e diz: “Você sabe o que vem entre mim e meus Calvins? Nada!“. Uma linha curta, mas que se tornaria lendária – e polêmica. Shields, porém, que atuou como uma prostituta no filme Pretty Baby aos 12 anos de idade, disse ao New York Post que, em comparação com o que ela fazia antes, “isso era um paraíso“.
Infelizmente ou não, uma América escandalizada não considerou a aparência de Shields em comerciais, pois a mensagem parecia muito mais maduras do que um mero “nada” vindo de uma garotinha de 15 anos. Na verdade, os anúncios causaram um alarde público, fazendo com que a publicidade negativa fosse parte do esforço de marketing como os próprios anúncios. Embora o comercial tenha sido banido por ABC e CBS em Nova York, o próprio Klein não recuou a sua escolha e opinião.
#2: Kate Moss
Após sua campanha com Mark Wahlberg, Kate Moss apareceu em anúncios comerciais e impressos para o perfume da marca, Obsession. Alguns sentiram que as fotos e o comercial refletiam o movimento “Heroína Chique” que estava acontecendo na época e, portanto, glamorizava o uso de drogas. Na verdade, mesmo o ex-presidente Bill Clinton condenou outros anúncios CK na mesma década.
#3: Pornografia infantil
Esta campanha publicitária de 1995, realizada por Steven Meisel, foi uma das mais polêmicas da história da marca. O anúncio, que apresentava modelos no que parecia ser um porão com painéis de madeira, recebeu toneladas de ações judiciais. Grupos de pais, autoridades de bem-estar infantil, líderes da Liga Católica e American Family Association sentiram que as imagens pareciam pornografia infantil. O Departamento de Justiça foi mesmo forçado a investigar sobre isso. A investigação acabou em pizza, mas apenas quando Calvin Klein pôde provar que todos os modelos eram adultos. E mesmo assim, a marca ainda retirou os anúncios.
As imagens são provocativas, com certeza. Mas o comercial foi até mais assustador.
#4: Eva Mendes
Em 2008, Eva Mendes apareceu no comercial do perfume de Calvin Klein, Secret Obsession. No comercial ela rolava na cama, sem blusa, e foi considerado provocativo demais. Então, poucos puderam ver o comercial na TV porque foi banido pela maioria das redes de TV dos EUA. Mendes disse que adora o fato de que foi banido. “Isso significa que o comercial foi totalmente Calvin, totalmente provocador e um pouco polêmico”.
Fabien Baron, diretor criativo e fundador da agência de publicidade da marca da fragrância Baron & Baron, ficou consternado com a recusa da transmissão e culpou a política em torno da televisão americana.
Ao defender a campanha Secret Obsession, o diretor criativo foi amplamente citado criticando o presidente George W. Bush.
“Você deve estar brincando comigo“, disse ele. “Este país realmente precisa de um novo presidente – isso é tão frustrante. É uma piada e é bastante perturbador, francamente, quão hipócrita se tornou este país. Está certo para as crianças ver pessoas mortas por armas de fogo? Espalhar um pouco de amor agora seria uma boa ideia “.

#5: Violência
Em 2010, Lara Stone estrelou uma campanha publicitária de Calvin Klein Jeans que acabou sendo tirada dos outdoors na Austrália. Os padrões de publicidade do país acharam que as imagens eram “sugestivas de violência e violação“. Os anúncios também receberam reação de trabalhadores em relação a agressão sexual e grupos de mulheres.
Explicando sua decisão de ordenar a remoção dos anúncios, a Diretoria disse que “consideravam que a imagem era degradante para as mulheres, sugerindo que ela estava jogada entre os homens. Também degrada os homens, implicando violência sexual contra as mulheres. Embora o ato retratado possa ser consensual, o impacto geral e a maioria das chances de entendimento é que a cena é sugestiva de violência e estupro “.

E você? O que acha dos anúncios da Calvin Klein? Qual a sua opinião sobre essa marca tão influencial, mas ao mesmo tempo polêmica? Deixe ou seu comentário!
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